Brasil
“Ainda há muito o que pedir por ela”, diz irmã de jovem morta em vulcão na Indonésia

O apelo emocionado de Mariana Marins, irmã da estudante Júlia Marins, ecoou nesta terça-feira (2) em frente ao Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro. Após a realização de uma nova autópsia no corpo da jovem, que morreu ao cair em um vulcão na Indonésia, Mariana pediu que a história da irmã não seja esquecida e que a busca por justiça continue.
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“Espero que o meu pedido seja ouvido: não esqueçam da Juliana. Ainda há muita coisa que precisamos pedir por ela”, afirmou Mariana, que desde o início do caso tem sido a principal porta-voz da família.
Júlia, que fazia uma excursão em Java Oriental, morreu no mês passado após cair na cratera de um vulcão. O caso gerou grande comoção nas redes sociais e mobilizou autoridades brasileiras para viabilizar o traslado do corpo ao Brasil. A jovem foi sepultada com apoio de instituições como a Polícia Federal, o Ministério Público e o IML, que realizaram uma nova perícia para esclarecer as circunstâncias da morte.
“O laudo da autópsia ainda não saiu, porque alguns exames precisam de mais tempo para ficarem prontos”, explicou Mariana. “Mas só de termos conseguido trazer a Juliana de volta e realizar esse procedimento aqui já é uma vitória.”
A irmã da vítima aproveitou o momento para agradecer publicamente os órgãos que contribuíram com a repatriação e a necropsia. “Sem essa rede de apoio, nada disso teria sido possível. Agradeço imensamente ao IML, à PGE, à União e à Polícia Federal. Essa união foi essencial.”
Apesar do alívio por ter o corpo da irmã em solo brasileiro, Mariana criticou a condução do resgate na Indonésia e acredita que houve falhas no atendimento à jovem. “A Juliana sofreu muita negligência. E é por isso que a nossa luta continua. Ainda queremos providências, esclarecimentos e respeito.”
Questionada sobre possíveis medidas judiciais contra o governo indonésio, Mariana foi cautelosa. “Esse ainda não é o momento para falar sobre isso. Agora, nosso foco é nos despedirmos da Juliana com dignidade.”
A dor da perda ainda é recente, mas Mariana mantém firme o propósito de transformar o sofrimento em mobilização. “Muitas famílias, como a nossa, ficam perdidas quando um ente querido desaparece em outro país. Trazer a Juliana de volta foi essencial. Ninguém merece conviver com a dúvida ou com a ausência de um último adeus.”
A nova autópsia pode ser decisiva para esclarecer se houve negligência ou omissão por parte das autoridades indonésias. Enquanto aguarda o laudo oficial, Mariana faz questão de manter a memória da irmã viva — e de garantir que sua história não seja silenciada.
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