IPI zero impulsiona vendas de carros 1.0 com crescimento de 11,35% em julho Programa Carro Sustentável

As vendas de carros 1.0 no Brasil cresceram 11,35% em julho de 2025 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Quando comparadas a junho, a alta chega a 13%, de acordo com dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

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O impulso vem do recém-lançado Programa Carro Sustentável, que zera o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para modelos populares que atendem a critérios de sustentabilidade e produção nacional.

“Isso é emprego na indústria e emprego no comércio”, afirmou o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, durante visita a concessionárias, neste sábado (2), em Brasília.

Como funciona o IPI zero

Para que o carro se enquadre no benefício de IPI zero, ele precisa cumprir quatro exigências ambientais e industriais:

1. Emitir menos de 83 g de CO₂ por quilômetro rodado;

2. Conter mais de 80% de materiais recicláveis;

3. Ser inteiramente fabricado no Brasil (soldagem, pintura, motor e montagem);

4. Ser da categoria compacto (veículo de entrada das marcas).

Carros populares com IPI zerado

Ao menos cinco modelos com diversas versões já estão credenciados no programa:

• Chevrolet Onix

• Renault Kwid

• Volkswagen Polo

• Hyundai HB20

• Fiat Mobi e Fiat Argo

A redução nos preços pode chegar a R$ 13 mil, tornando esses modelos ainda mais atrativos para o consumidor.

Impacto econômico imediato

Segundo a Fenabrave, o resultado direto já é sentido nas montadoras e concessionárias, com aumento na procura e vendas de veículos de entrada. A medida também aquece a cadeia produtiva, gerando empregos e estimulando a produção nacional.

“O presidente Lula zerou o IPI. E as montadoras também ajudam com um bom desconto. É um sucesso”, declarou Alckmin.

E os demais veículos?

Para os veículos que não se enquadram no IPI zero, o programa estabelece uma nova tabela progressiva que entrará em vigor em até 90 dias após a publicação do decreto.

A nova sistemática usará uma alíquota base de:

• 6,3% para veículos de passageiros

• 3,9% para veículos comerciais leves

Essas alíquotas serão ajustadas com base em:

• Eficiência energética

• Tecnologia de propulsão

• Potência do motor

• Nível de segurança

• Índice de reciclabilidade