Motorista de aplicativo agride passageiro com martelo de borracha após suspeita de pagamento com dinheiro falso

Uma corrida de aplicativo terminou em violência na manhã de domingo (25) em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Um motorista de 45 anos agrediu um passageiro de 31 com um martelo de borracha, após o cliente supostamente tentar pagar a corrida com dinheiro falso, segundo informações da Guarda Civil Municipal (GCM).

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Câmeras de segurança de um estabelecimento próximo registraram o momento em que os dois homens discutem do lado de fora do veículo. Nas imagens, é possível ver o motorista empunhando um martelo de brinquedo enquanto ameaça o passageiro. A situação rapidamente se agrava quando o cliente bate no carro, o que leva o motorista a iniciar as agressões.

Durante a confusão, o passageiro tenta fugir para dentro de um comércio da região, mas é perseguido pelo motorista, que continua a agressão até ser contido por agentes da GCM. O objeto usado, um martelo de borracha, foi apreendido pelas autoridades.

Versões contraditórias

A vítima relatou que foi agredida sem qualquer provocação. No entanto, a versão do motorista aponta que a confusão começou quando ele percebeu que o passageiro estava tentando pagar a corrida com uma nota falsa.

Testemunhas acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e o passageiro foi socorrido para um hospital da cidade. Até o momento da publicação desta reportagem, não foram divulgadas informações sobre seu estado de saúde.

Providências legais

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o motorista foi conduzido à delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado após assinar um termo de compromisso para comparecer à Justiça. O caso foi registrado como lesão corporal e apreensão de objeto no 1° Distrito Policial de Ribeirão Preto.

A investigação segue para apurar as circunstâncias do ocorrido e verificar se, de fato, houve tentativa de uso de cédula falsa, o que pode configurar crime federal. O martelo de borracha, usado na agressão, permanece sob custódia da polícia como prova do crime.