Polícia
Chefe do crime de Rondônia se esconde no Rio e vira “Zeus” da Muzema:
Disque Denúncia divulgou cartaz nesta quarta-feira (13)

O Disque Denúncia divulgou nesta quarta-feira (14) um cartaz em busca de informações que levem à prisão de Luiz Carlos Bandera Rodrigues, conhecido no submundo como “Da Roça” e, mais recentemente, como “Zeus”, após consolidar-se como um dos chefes do tráfico na comunidade da Muzema, Zona Oeste do Rio. Foragido da Justiça de Rondônia, ele agora lidera a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) no Rio das Pedras — um avanço silencioso, mas estratégico, que escancara as fragilidades do combate ao crime organizado no estado.
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Natural de Fortaleza, Luiz Carlos construiu seu império criminoso a partir de Vilhena, Rondônia, onde chegou a dividir cela com o notório Fernandinho Beira-Mar, no Presídio Federal de Porto Velho, em 2015. Após deixar a prisão, aproveitou a desordem e a fiscalização reduzida durante a pandemia de Covid-19 para se infiltrar no Rio. Hoje, ele não é apenas mais um nome no tráfico carioca — é a ponte entre facções interestaduais e um dos articuladores da reorganização territorial da maior facção criminosa do estado.
Segundo a 60ª DP (Campos Elísios), que conduz as investigações com apoio do Ministério Público do Rio (MPRJ), “Zeus” financia diretamente a estrutura criminosa do Comando Vermelho na Muzema. Entre as ações atribuídas ao criminoso, estão a comercialização de drogas, o roubo de veículos e cargas, a imposição de taxas de “serviços” como gás, internet, TV a cabo e segurança, e até a expropriação de imóveis de moradores — uma prática violenta e crescente nas comunidades dominadas por facções.
A operação realizada nesta terça-feira (13) também revelou um aspecto preocupante: os lucros oriundos da Muzema são recolhidos em um “escritório” instalado no Complexo da Penha, símbolo do domínio do CV. É lá que Luiz Carlos consolidou alianças com integrantes da cúpula da facção, como Edgar Alves de Andrade, o “Doca” ou “Urso”, um dos traficantes mais procurados do estado. O fortalecimento dessa aliança não só garante proteção como amplia seu poder de fogo.
Estado ausente, facção presente
O caso de “Zeus” ilustra com precisão como a ausência do Estado e a desorganização nas ações de inteligência e repressão policial favorecem o avanço do crime organizado. Luiz Carlos, um foragido conhecido e com histórico carcerário federal, se reorganizou sob nova identidade e ocupa agora uma posição central em uma das regiões mais conflagradas do Rio, enquanto autoridades correm atrás do prejuízo.
A pergunta que paira no ar é: como um criminoso com tal currículo circula e atua livremente numa metrópole vigiada por tantas forças de segurança?
Denúncias podem ser feitas de forma anônima
O Disque Denúncia solicita à população que colabore com informações que possam levar à captura de Luiz Carlos Bandera Rodrigues, o “Zeus”, pelos canais:
- Telefone: (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177
- WhatsApp Anonimizado: (21) 2253-1177
- Aplicativo: Disque Denúncia RJ
O anonimato é garantido.
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