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Polícia Civil deflagra operação contra quadrilha que aplicava golpes em idosos do INSS no Rio

Mais de 100 vítimas foram enganadas com falsas cestas básicas; organização lavava dinheiro em lojas comerciais da Zona Oeste

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), uma operação contra uma quadrilha especializada em aplicar golpes financeiros em idosos beneficiários do INSS.

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A ação é conduzida por agentes da 26ª DP (Todos os Santos), que cumprem mandados de busca e apreensão nos bairros de Campo Grande, Bangu e Realengo, na Zona Oeste, e em Irajá, na Zona Norte da capital. A Justiça também autorizou o sequestro de bens dos envolvidos.

De acordo com as investigações, o grupo utilizava uma tática ardilosa para enganar os idosos. Os criminosos se apresentavam como representantes de projetos sociais e ofereciam cestas básicas como forma de “ajuda humanitária”. No entanto, o real objetivo era coletar dados pessoais das vítimas. Durante a entrega dos alimentos, os golpistas faziam “selfies” com os idosos e usavam as imagens e informações para abrir contas bancárias virtuais e contratar empréstimos consignados em nome das vítimas, comprometendo seus benefícios do INSS.

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A equipe da 26ª DP já identificou mais de 100 vítimas com o mesmo modus operandi. Após a contratação dos empréstimos, os valores eram transferidos para diversas contas bancárias, dificultando o rastreamento do dinheiro, e, posteriormente, repassados ao líder do esquema. Segundo a polícia, o chefe da quadrilha se apresentava nas redes sociais como “day trader” e é dono de duas lojas comerciais, que eram utilizadas como fachada para a lavagem de dinheiro.

O objetivo da operação, além de desarticular o esquema fraudulento, é atingir diretamente o patrimônio dos envolvidos, com o bloqueio de bens e ativos adquiridos com recursos ilícitos. A Polícia Civil destacou que o golpe não apenas prejudicava financeiramente as vítimas, mas também comprometia a dignidade de idosos que dependem do benefício previdenciário para sobreviver.

As investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos e ampliar a responsabilização criminal dos integrantes da organização.

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