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Militares da Marinha acusados de matar policial civil têm julgamento adiado

Os acusados seguem em prisão preventiva, aguardando o julgamento. O MP classifica a ação como premeditada e com a clara intenção de matar.

Por Jornalismo em 09/04/2025 às 18:59:50
Lourival e Bruno, pai e filho, donos de um ferro-velho na Mangueira ? Foto: Reprodução

Lourival e Bruno, pai e filho, donos de um ferro-velho na Mangueira ? Foto: Reprodução

O júri popular dos três militares da Marinha acusados de matar o policial civil Renato Couto de Mendonça foi adiado para o dia 5 de junho deste ano. A sessão, que estava marcada para ocorrer nesta quarta-feira (9), foi adiada após um pedido da defesa, que alegou que um dos advogados precisou realizar uma cirurgia de emergência. A juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal do Rio, havia rejeitado um pedido semelhante na segunda-feira (7), alegando que havia outros advogados disponíveis para atuar no caso.

O julgamento foi remarcado para o dia 5 de junho às 13h. Bruno Santos de Lima, Daris Fidélis Motta e Manoel Vítor da Silva Soares são acusados de homicídio qualificado, fraude processual e concurso de pessoas, sendo responsabilizados pela morte do policial, que foi baleado e seu corpo transportado por uma van da Marinha até o Rio Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense.

O crime ocorreu em maio de 2022, depois que Renato, um perito da Polícia Civil, investigou e tentou identificar os responsáveis por receptação de material roubado de sua obra em um ferro-velho. Bruno, Daris e Manoel, junto com Lourival Ferreira de Lima, pai de Bruno e civil, foram acusados de participação no assassinato. Lourival também é acusado de tentar induzir o erro da perícia, recolhendo as cápsulas deflagradas no local do crime.

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), Bruno disparou três vezes contra Renato e, com a ajuda dos outros, colocou o corpo da vítima em uma van, transportando-o até o Arco Metropolitano, onde o jogaram de uma ponte no Rio Guandu. A denúncia ainda destaca que, além dos disparos, os acusados agrediram a vítima e tentaram ocultar os vestígios do crime, como o sangue na van, para dificultar a investigação.

Os acusados seguem em prisão preventiva, aguardando o julgamento. O MP classifica a ação como premeditada e com a clara intenção de matar.

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