Lucas Lopes da Silva, de 32 anos, mais conhecido no mundo do crime como Naíba, que morreu na manhã de hoje durante confronto com a PM, era apontado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como o chefe do tráfico de drogas na comunidade Morro do Castro, em Niterói. O nome dele voltou aos holofotes em março de 2024, após ser identificado como o principal suspeito de ter ordenado a execução de Filipe Rodrigues, de 24 anos, Rayssa Santos, de 23, e o bebê Miguel Filipe, de apenas 7 meses. CLIQUE AQUI E RECEBA AS NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP
Segundo as investigações, a motivação do crime teria sido um golpe financeiro sofrido pela facção, que Naíba comanda na região. A polícia acredita que, como líder do tráfico local, ele teria autorizado ou até mesmo determinado pessoalmente a ação, numa tentativa de manter sua autoridade e eliminar quem considerava traidores ou ameaças ao seu domínio.
Com um histórico criminal extenso, Naíba tem três anotações por tráfico de drogas, duas por roubo e outras duas por homicídio. Além disso, havia um mandado de prisão em aberto contra ele, reforçando o grau de periculosidade associado ao seu nome. Fontes da investigação apontam que ele agia com frieza e estratégia, comandando boa parte das ações do grupo criminoso mesmo à distância, através de ordens repassadas por comparsas de confiança.
A execução do casal e do bebê chocou moradores da região e gerou forte comoção nas redes sociais, destacando mais uma vez a crueldade de crimes ligados ao tráfico de drogas e o impacto devastador que essas disputas internas podem causar, inclusive sobre vítimas inocentes.