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Animais soltos em Niterói colocam população em risco

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Os casos de cavalos soltos pelas ruas de Niterói continuam alarmando moradores e autoridades, que denunciam a ausência de políticas públicas eficazes para lidar com a situação. Segundo relatos recebidos em gabinetes parlamentares, a população tem recorrido ao número 153 — canal oficial da prefeitura — sem sucesso, já que, segundo denúncias, o serviço dispõe apenas de uma carroça de transporte e não possui convênio formal para o recolhimento e acolhimento dos animais.

De acordo com parlamentares locais, a responsabilidade é clara: compete ao Poder Executivo Municipal, por ser de interesse local, garantir o recolhimento e o encaminhamento seguro dos animais abandonados ou soltos nas vias públicas, evitando acidentes e protegendo o bem-estar dos bichos.

“A prefeitura não pode alegar que não é responsabilidade dela. É sim atribuição municipal recolher esses animais e garantir um destino seguro. Quem deixa um cavalo perambulando nas ruas está cometendo crime de maus-tratos”, afirmou um parlamentar.

A ausência de fiscalização e medidas preventivas tem resultado em tragédias. Há registros de cavalos atropelados, feridos e até esfaqueados. Um potro morreu recentemente após ser atingido por um carro na região do Sapê. Outro animal foi resgatado com fratura exposta na Marquês do Paraná, e denúncias chegam de diversas partes da cidade como Sapê, Badu, Pendotiba, Atalaia e Santa Rosa.

“Esses casos acontecem praticamente em todas as regiões de Niterói. Recebemos vídeos, fotos e pedidos de ajuda diariamente”, relata um assessor parlamentar.

Diante da inércia do Executivo, foi apresentado um projeto de lei que cria um protocolo para o acolhimento desses animais. A proposta prevê inclusive multas para os tutores que abandonarem ou deixarem seus animais soltos em áreas públicas. No entanto, o projeto ainda aguarda tramitação ou sanção.

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