A Polícia Militar do Rio de Janeiro abriu uma investigação interna após o assassinato de Pedro Henrique Morato Dantas, feirante de 35 anos, ocorrido na manhã deste domingo (5) na Praça Panamericana, na Penha, Zona Norte do Rio. O autor dos disparos foi um policial militar de folga, que afirmou ter confundido o feirante com um assaltante.
Segundo relatos de familiares, Pedro Henrique estava ajudando a montar sua barraca de feira quando foi abordado pelo militar, que já teria sido vítima de um assalto momentos antes. A esposa do policial militar apontou Pedro Henrique como sendo o responsável pelo crime, o que levou o agente a efetuar os disparos. No entanto, a versão da esposa do policial está sendo analisada pelas autoridades, e o caso está sendo tratado com cautela.
O corpo de Pedro Henrique foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde a causa da morte foi confirmada por disparos de arma de fogo. Natural de Pedro de Toledo, no Estado de São Paulo, ele deverá ser sepultado na cidade natal.
Após o incidente, o policial militar e sua esposa foram levados à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), onde prestaram depoimento. O policial também foi submetido a um exame de alcoolemia na manhã de domingo, para verificar se havia consumido bebidas alcoólicas antes de disparar contra o feirante.
A Polícia Militar emitiu uma nota reafirmando que não tolera abusos por parte de seus agentes e que tomará as medidas cabíveis, punindo severamente qualquer envolvido em excessos, caso sejam comprovados. O caso está sendo investigado pela DHC, que está apurando as circunstâncias que levaram ao trágico desfecho e buscando esclarecer se houve falhas na identificação do suposto assaltante.
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