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CORPO DESAPARECIDO

Corpo de mulher desaparece de cemitério em São Gonçalo

Após a reclamação, outras sete sepulturas foram abertas, mas o corpo continua desaparecido.


Foto: Reprodução

Gilbert Tavares da Matta, denunciou o Cemitério São Miguel, em São Gonçalo, após o corpo de sua mãe, Jorgina Tavares, de 74 anos, desaparecer do túmulo onde estava.

A dona Jorgina morreu em agosto de 2024, vítima de um câncer, seu corpo foi enterrado em uma sepultura da prefeitura. Segundo Gilbert, ele fazia visitas mensais ao túmulo. Em fevereiro ele percebeu que a tampa do túmulo tinha sido trocada.

Após questionar a administração do cemitério, que disse que fazia parte da manutenção. Sendo assim, Gilbert desconfiou pois em 2019 seu irmão foi enterrado no mesmo cemitério e três meses antes do prazo de remoção dos restos mortais, foi retirado sem qualquer comunicação à família.

Na última quinta-feira (3), Gilbert voltou ao cemitério para resolver trâmites do sepultamento de uma tia e passou novamente pelo túmulo de sua mãe. Incomodado com a substituição da tampa, Gilbert exigiu que a mesma fosse aberta.

Após uma discussão com a administração do cemitério, foi autorizado que a sepultura fosse aberta no dia seguinte. Gilbert retornou na sexta-feira (4), e com a sepultura aberta verificou que o caixão que estava lá dentro não era o mesmo de sua mãe e que o corpo era de outra mulher.

De acordo com Gilbert, sua mae estava praticamente careca devido ao tratamento com o câncer. Além do caixão não ser o mesmo, os pertences que estavam dentro também não eram de sua mãe.

Após a reclamação, outras sete sepulturas foram abertas, mas o corpo continua desaparecido.

A Polícia Civil foi acionada até o local e os agentes acompanharam Gilbert até a 72ª Delegacia Policial (DP) do Mutuá para registrar o caso. No mesmo dia a perícia foi até o cemitério e as investigações estão em andamento.

Em nota, a Prefeitura de São Gonçalo informou que, após conhecimento dos fatos, foi aberta uma sindicância para apuração do ocorrido.

"A administração do cemitério já vem atuando para o esclarecimento dos fatos. E está apurando junto à funerária responsável pelo sepultamento a possibilidade de ter havido troca na numeração da sepultura nas documentações, já que houve dois enterros no mesmo dia realizados pela empresa. Em relação à exumação realizada há seis anos, consta na documentação que os restos mortais foram entregues à família", diz a nota.

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