Assunção leva o Pan de 2031 e deixa o Brasil no banco de reservas

Não foi dessa vez e parece que o jogo nem começou para o Brasil. Assunção, a capital do Paraguai, foi oficialmente escolhida nesta sexta-feira (10) como sede dos Jogos Pan-Americanos de 2031, derrotando a candidatura conjunta de Rio de Janeiro e Niterói, que representava o Brasil.

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A decisão foi anunciada com pompa e circunstância durante a Assembleia Geral do Comitê Olímpico das Américas (Panam Sports), em Santiago, no Chile. Para quem torcia pelo Brasil, restou acompanhar a cerimônia no modo espectador — algo que o país parece estar se especializando nos últimos tempos.

Assunção não caiu de paraquedas na disputa. A cidade já havia tentado sediar os Jogos de 2027, mas perdeu para Lima. Aprendeu com a derrota, arrumou a casa, construiu um projeto decente, e lançou a candidatura antes mesmo do Brasil decidir se Rio e Niterói ficariam de bem ou de mal.

Entre os trunfos paraguaios estavam a construção de um novo estádio de atletismo e uma arena com capacidade para 10 mil pessoas, tudo isso dentro do parque olímpico da cidade. E não parou por aí: em agosto deste ano, Assunção ainda sediou o Pan Júnior, como quem diz: “olha aqui o que a gente sabe fazer”.

Enquanto isso, do lado brasileiro, o que se viu foi uma campanha lançada tardiamente, dividida entre duas cidades, e com aquela velha esperança de que o nome “Rio de Janeiro” fosse suficiente para convencer os jurados. Spoiler: não foi.

Com a escolha de Assunção, o Paraguai se torna pela primeira vez sede do maior evento esportivo das Américas. Um marco histórico para o país, e mais um capítulo da saga “Brasil quase lá”.