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Ataque aéreo em Gaza mata 31 em Rafah e agrava crise humanitária
Testemunhas e autoridades divergem sobre autoria

Um ataque aéreo das forças israelenses próximo a um centro de distribuição de ajuda humanitária em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, matou ao menos 31 pessoas e feriu outras 175, neste domingo (1º), segundo informações de fontes locais. A ofensiva ocorreu a cerca de 1 km de um ponto de apoio humanitário financiado pelos Estados Unidos.
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Imagens divulgadas por veículos locais e internacionais mostram o momento exato do bombardeio. De acordo com relatos de testemunhas à agência Associated Press, militares israelenses também teriam disparado contra civis que aguardavam por alimentos.
Um veículo de comunicação vinculado ao Hamas atribuiu a responsabilidade do ataque ao exército de Israel. Em nota, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram não ter registros de vítimas civis em operações recentes na região e disseram que o caso está sob investigação interna. A organização que operava o centro humanitário informou que “a distribuição transcorreu sem incidentes”.
Aumenta o colapso humanitário em Gaza
A situação em Gaza, já considerada crítica, se deteriora ainda mais com a escalada da violência. Com o bloqueio parcial da entrada de insumos e o colapso dos serviços básicos, milhares de palestinos dependem exclusivamente da ajuda internacional para sobreviver.
Segundo a ONU, a fome já afeta amplamente a população, e o risco de colapso sanitário e social é crescente. A entidade vem criticando duramente os bombardeios em zonas próximas a áreas de distribuição de alimentos, considerando-os violações do direito humanitário internacional.
A polêmica atuação da Fundação Humanitária de Gaza (GHF)
Desde que o governo israelense flexibilizou o bloqueio total à Faixa de Gaza, imposto em março como forma de pressão pela libertação de reféns, centenas de caminhões com mantimentos foram autorizados a entrar no território.
Parte dessas operações tem sido conduzida pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), entidade recém-criada com apoio de Israel e dos EUA. No entanto, a atuação da fundação é cercada de denúncias: na última terça-feira (27), três pessoas morreram e 46 ficaram feridas durante uma entrega de alimentos, provocando protestos locais e críticas da ONU sobre a desorganização e riscos à população.
Origem do conflito e acusações de genocídio
A atual escalada do conflito teve início em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas realizou um ataque surpresa a comunidades israelenses, deixando 1.200 mortos e 251 reféns levados para Gaza. Desde então, Israel intensificou bombardeios no território palestino, o que vem sendo caracterizado por parte da comunidade internacional como “genocídio contra o povo palestino”.
Organizações de direitos humanos denunciam milhares de civis mortos, hospitais destruídos e ataques a campos de refugiados. Israel, por sua vez, sustenta que todas as ações militares visam desmantelar a infraestrutura do Hamas.
Cessar-fogo em debate: contraproposta do Hamas é rejeitada
No sábado (29), o Hamas anunciou ter apresentado uma contraproposta ao plano de trégua sugerido pelos Estados Unidos. O documento original previa:
Um cessar-fogo temporário de 60 dias;
A troca de 28 reféns israelenses por 1.200 prisioneiros palestinos;
E o aumento da ajuda humanitária.
O Hamas, no entanto, exigiu:
A libertação de 10 reféns vivos e a devolução de 18 corpos;
Em troca, propôs a soltura de prisioneiros palestinos;
Além disso, reivindica um cessar-fogo permanente, a retirada total das tropas israelenses e garantias de assistência contínua à população civil.
Tanto Israel quanto os Estados Unidos rejeitaram a proposta, chamando as condições de “inaceitáveis”.
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