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Deputado denuncia ideologia de gênero em escolas de Niterói após nova deliberação da Prefeitura

Douglas Gomes informou que irá acionar os vereadores para que apresentem um Projeto de decreto Legislativo para sustar a medida

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Deputado estadual Douglas Gomes

A Prefeitura de Niterói publicou a Deliberação CME nº 052/2025, que institui uma nova política de Educação Integral em Tempo Integral na rede municipal de ensino. À primeira vista, a medida parece tratar da ampliação da jornada escolar, mas o conteúdo do texto revela a introdução de temas ideológicos ligados a pautas identitárias nas escolas públicas da cidade.

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A proposta estabelece diretrizes como “respeito à diversidade”, “autodireção dos educandos” e “valorização da diversidade”, além da “eliminação de barreiras pedagógicas, culturais e atitudinais”, termos frequentemente associados a ideologia de gênero, sexualização precoce, ativismo antirracista, empoderamento feminista e conteúdos LGBTQIAPN+ na grade curricular, incluindo crianças da educação infantil.

Diante da repercussão negativa e da preocupação com a formação das crianças, o deputado estadual Douglas Gomes (PL) assumiu a linha de frente da oposição à deliberação. Em uma reação direta à medida,

Douglas anunciou que irá protocolar ofícios aos vereadores da Câmara Municipal de Niterói, solicitando a apresentação de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) com o objetivo de anular os efeitos da deliberação.

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“Eu irei oficiar os vereadores da Câmara, solicitando que eles apresentem um PDL contra essa deliberação do Rodrigo Neves”, declarou o parlamentar.

Douglas Gomes vem se consolidando como uma das principais vozes de enfrentamento ao avanço de conteúdos ideológicos nas escolas do estado do Rio. Segundo ele, a iniciativa da Prefeitura de Niterói representa uma afronta direta ao direito dos pais e à neutralidade política que deve reger o ensino público.

*Conteúdos ideológicos geram críticas*
Além das diretrizes citadas, a nova política educacional já prevê a implementação de diversos projetos em unidades da educação infantil e do ensino fundamental, como:

● “Sororidade e Empoderamento Feminino: educar para respeitar e transformar”
● “O uso da literatura infantil na educação antirracista: ler para empoderar”
● “Descobrindo Angola com os olhos das crianças”
● “Ciranda da Nina e outras Mulheres”

Tais iniciativas têm gerado alerta entre pais, educadores e especialistas, sobretudo pela abordagem de temas complexos em faixas etárias que ainda demandam o ensino de habilidades cognitivas básicas como alfabetização e raciocínio lógico.

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Outro ponto questionado é o conceito de “autodireção dos educandos”, que abre margem para que crianças pequenas passem a tomar decisões sobre seu desenvolvimento sem a devida orientação de professores ou responsáveis.

Parlamentar critica uso das escolas para militância

Para Douglas Gomes, a política educacional de Niterói extrapola os limites da missão pedagógica da escola pública e representa um desrespeito à Constituição Federal, que assegura a pluralidade de ideias e o direito das famílias de participarem da formação moral e cultural de seus filhos.

“As escolas não podem ser transformadas em centros de doutrinação. Isso é inaceitável. Nosso papel é garantir uma educação de qualidade, sem ideologia, focada na formação intelectual e no respeito às famílias”, reforçou o deputado.

Procurada, a Prefeitura de Niterói não havia respondido até a publicação destaque matéria.

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