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Moraes autoriza visitas de familiares a ex-assessor de Bolsonaro

Decisão de Alexandre de Moraes permite encontros presenciais e virtuais com parentes próximos; visitas extras precisam de autorização

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Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Brasília (DF) – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (20) que o coronel da reserva do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor especial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), receba visitas de familiares enquanto permanece preso preventivamente no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília.

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Quem poderá visitar Marcelo Câmara?

De acordo com a decisão, estão autorizadas visitas presenciais e virtuais de:

  • Esposa

  • Filhos

  • Pais

  • Irmãos

As visitas devem ocorrer nos dias e horários previamente estabelecidos pela unidade militar, seguindo as normas regulamentares do local.

“Autorizo a realização de visitas desde que atendidas as normas regulamentares do batalhão em que estiver recolhido”, escreveu Moraes no despacho.

Visitas de terceiros só com autorização do STF

Além dos familiares diretos e dos advogados habilitados no processo, qualquer outra visita a Marcelo Câmara dependerá de autorização prévia do ministro Alexandre de Moraes.

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Prisão de Marcelo Câmara: entenda o caso

Marcelo Costa Câmara foi preso na quarta-feira (18), por ordem do STF, suspeito de tentar obstruir as investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas em Brasília.

O coronel da reserva foi assessor direto de Jair Bolsonaro durante o mandato presidencial e é apontado como um dos aliados com possível ligação aos planos de ruptura institucional que estão sendo investigados pelo Supremo.

Contexto da investigação do 8 de janeiro

A prisão de Câmara faz parte de uma ampla operação do STF e da Polícia Federal para apurar os bastidores da tentativa de golpe e identificar responsáveis por supostos atos de sabotagem institucional. O caso envolve militares, ex-integrantes do governo e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

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