Polícia
Bicheiro Marcelo Cupim é Preso em Operação Contra Assassinato Ligado à Disputa pelo Jogo do Bicho no Rio

O contraventor Marcelo Simões Mesqueu, conhecido como Marcelo Cupim, apontado como chefe do jogo do bicho na Zona Norte do Rio, foi preso nesta segunda-feira (30) em uma ação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar.
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A prisão faz parte de uma operação que investiga o assassinato do também bicheiro Haylton Carlos Gomes Escafura, morto em 2017. Haylton era filho do veterano da contravenção José Caruzzo Escafura, o Piruinha. Na ocasião, a namorada de Haylton, a soldado da PM Franciene de Souza, também foi encontrada morta, o que elevou a complexidade e gravidade do caso.
Segunda Prisão em Menos de Dois Anos
Esta é a segunda vez que Marcelo Cupim é preso em menos de dois anos. A anterior ocorreu em novembro de 2023, quando ele foi capturado durante o inquérito da Operação Fim da Linha, acusado de integrar organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro proveniente da exploração ilegal de jogos de azar.
Na operação desta segunda-feira, o mandado de prisão foi expedido pela 4ª Vara Criminal da Capital, e outros 15 mandados de busca e apreensão também foram cumpridos contra seis investigados, entre eles dois policiais militares.
Cupim foi encontrado em casa, em uma mansão localizada em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
Disputa por Território e Vínculo com Bernardo Bello
De acordo com o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), a motivação para o assassinato de Haylton seria a disputa pelo controle de pontos do jogo do bicho e outros negócios da contravenção que anteriormente pertenciam ao clã Escafura.
As investigações apontam que Marcelo Cupim teria arrendado parte desses pontos, com apoio do bicheiro Bernardo Bello, figura influente no submundo da contravenção carioca.
Ainda segundo o Gaeco, Haylton teria tentado retomar o controle desses pontos, o que pode ter motivado sua execução. A força-tarefa também apura o possível envolvimento de matadores ligados ao grupo paramilitar conhecido como “Escritório do Crime”, uma das milícias mais temidas do estado, com histórico de execuções por encomenda.
Nova Fase do Cerco à Contravenção
A prisão de Cupim é mais um desdobramento da ofensiva das autoridades fluminenses contra a estrutura da contravenção que há décadas atua com ramificações no poder público e forças de segurança.
O MPRJ afirmou que as investigações seguem em curso e que não estão descartadas novas prisões ou quebras de sigilo bancário e telefônico.
A reportagem seguirá acompanhando os próximos desdobramentos do caso.
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