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Castro alerta: São Gonçalo é foco crítico em retirada de barreiras

Governador destaca município como um dos mais afetados por barricadas de facções e anuncia força-tarefa permanente na Região Metropolitana.

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Policiais e equipes municipais se preparam para remover barreiras em áreas dominadas por criminosos em São Gonçalo.

O governo do Rio de Janeiro anunciou uma força-tarefa de longo prazo para desmantelar as mais de 13 mil barricadas erguidas por facções criminosas na Região Metropolitana. O plano, que será executado de forma contínua e com participação direta das prefeituras, mira especialmente os municípios onde a expansão territorial de grupos armados se intensificou nos últimos anos.

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Durante a apresentação da estratégia, o governador Cláudio Castro destacou que o cenário mais delicado hoje está em São Gonçalo, apontado como o município com maior concentração de barreiras e maior impacto no cotidiano da população.

— São Gonçalo se tornou um dos epicentros desse problema. O volume de barricadas e a disputa criminosa ali exigem uma resposta firme e coordenada — afirmou Castro, ressaltando que todos os prefeitos da Região Metropolitana foram convocados para alinhar responsabilidades e ações conjuntas.

Segundo técnicos do governo, o município concentra diversos pontos estratégicos usados por facções para impedir o avanço das forças policiais. A obstrução de vias ocorre tanto em áreas densamente povoadas quanto em rotas que conectam bairros e comunidades, ampliando o isolamento imposto aos moradores.

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Ao lado de São Gonçalo, São João de Meriti também aparece entre os territórios com maior pressão da criminalidade e maior número de bloqueios registrados.

Castro reforçou que a remoção das barricadas será diária até o fim de seu mandato e que qualquer tentativa de reorganização das barreiras será combatida sem demora:

— Quem tentar recolocar barricada terá resposta no dia seguinte do Bope e da Core — declarou o governador.

As estruturas usadas pelos criminosos variam: vão de entulhos e carcaças de veículos a estacas de ferro fixadas no solo, além de tambores cimentados que bloqueiam completamente a passagem de carros e ambulâncias.

Além de dificultar o deslocamento de moradores e agentes de segurança, as barricadas representam risco direto. Em setembro, dois policiais do 17º BPM ficaram feridos após explosivos colocados em uma dessas estruturas detonarem durante um patrulhamento na Zona Norte do Rio.

A expectativa do governo é que o trabalho integrado consiga reduzir o domínio territorial das facções e restabelecer o direito de ir e vir nas áreas mais afetadas — especialmente em São Gonçalo, hoje considerado o principal desafio da operação.

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