Cidades
Governo do Estado instala as primeiras câmeras na Região Serrana para monitoramento da fauna
Imagens que serão capturadas ajudarão especialistas na atualização do Livro da Fauna, documento importante para catalogar animais ameaçados de extinção

A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) seguem com a distribuição das 480 câmeras para o monitoramento da fauna silvestre fluminense. Nesta sexta (30/05), o secretário Bernardo Rossi visitou e levou alguns desses equipamentos até a Reserva Biológica de Araras (Rebio Araras), uma das mais importantes Unidades de Conservação (UCs) do estado, na Região Serrana.
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A região tem papel de destaque na ação. Cidades como Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis receberão cinco câmeras cada, diante da importância estratégica da área para a conservação da biodiversidade. Outros municípios da serra também serão contemplados, como Duas Barras, Bom Jardim e Areal, totalizando quase 60 equipamentos — o equivalente a 20% de todo o material destinado aos municípios.
Além dos materiais distribuídos às prefeituras, parte das câmeras será encaminhada para Unidades de Conservação estaduais. A própria Rebio Araras, palco da entrega desta sexta-feira, está entre as beneficiadas. A unidade é um verdadeiro santuário ecológico, abrigando espécies como porcos-do-mato, onças-pardas e a irara — mamífero carnívoro típico da Mata Atlântica. Com o reforço no monitoramento, será possível compreender melhor o comportamento das espécies e também ampliar as ações de preservação.
“A distribuição das câmeras permitirá um mapeamento mais preciso das espécies em risco e contribuirá diretamente para a construção de políticas públicas mais eficazes de proteção ambiental, especialmente nos municípios do interior do estado. E a Região Serrana se destaca nesse contexto por concentrar diversas Unidades de Conservação e abrigar uma fauna extremamente rica e diversa”, afirma o secretário Bernardo Rossi.
Atualização da lista da fauna
As câmeras possuem capacidade de gravação noturna, com até 60 graus de alcance na vertical e imagens em full HD. Todo o material que será coletado por essas 480 câmeras, e também pelas 120 armadilhas que já estão instaladas nas unidades, serão analisadas por pesquisadores para a atualização da lista da Fauna, documento que vai catalogar os animais ameaçados de extinção e dará origem a um livro. A última edição é de 1998.
A previsão é que o Livro da Fauna Ameaçada fique pronto em até dois anos. Por meio de edital público, uma empresa será contratada para a análise e organização dos dados. Mais de 1.300 espécies de animais vertebrados já foram identificadas na Mata Atlântica, que também é considerado um dos ecossistemas mais ameaçados no planeta. Dessas, aproximadamente 620 são espécies de aves, 200 de répteis, 280 de anfíbios e 260 de mamíferos, como a onça parda e o mico-leão-dourado, hoje ameaçados de extinção.
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