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Brasileiro Thiago Ávila é mantido em solitária em Israel após greve de fome

Brasiliense foi preso ao tentar levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza; Justiça israelense já determinou deportação

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O ativista brasileiro Thiago Ávila, natural de Brasília, está preso em Israel desde a última segunda-feira (10) e atualmente encontra-se em regime de solitária. De acordo com informações da advogada da organização Adalah (Centro Legal para os Direitos das Minorias Árabes em Israel), o isolamento é uma retaliação das autoridades israelenses à greve de fome e sede iniciada por Thiago em protesto contra sua prisão.

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A detenção ocorreu após o barco Madleen, que levava 12 ativistas da Flotilla pela Liberdade, ter sido interceptado por forças israelenses. A embarcação transportava ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza, mas não chegou ao destino.

Antes de ser levado à solitária, a justiça israelense autorizou a deportação de Thiago Ávila, estabelecendo um prazo de 72 horas para o retorno ao Brasil. Esse prazo termina nesta quinta-feira (12/6).

Contudo, após a decisão, o ativista foi colocado em isolamento total, sem contato com a família. A advogada tentou mediar uma conversa entre Thiago e seus familiares, mas as autoridades israelenses negaram a comunicação.

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Família relata angústia e incerteza
Lara Souza, companheira de Thiago, relatou o sofrimento causado pela falta de informações:

“Estou muito nervosa e não sei o que está acontecendo. Nos falávamos todos os dias, mas, desde a prisão, só permitem que ele converse com a advogada.”

“Ele é puro coração. Deve estar pensando que isso não é nada comparado ao que as pessoas estão vivendo em Gaza.”

Carta emocionante para a filha de 1 ano
Apesar do isolamento, Thiago conseguiu escrever uma carta comovente para sua filha de 1 ano, Tereza. No texto, ele explica sua ausência e reafirma seu compromisso com a justiça social:

“Querida Tereza, me desculpe por não estar por perto nos últimos dias, mas o papai estava tentando levar comida para outras crianças tão lindas como você. Infelizmente, elas estão passando fome por causa de pessoas que não entendem que todo ser humano tem o direito à liberdade.”

“Não sinta medo pelo seu pai. Estou bem e estou esperançoso.”

O ativista integrava a Flotilla pela Liberdade, grupo internacional que tenta romper o bloqueio imposto a Gaza levando ajuda humanitária por via marítima.

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O barco Madleen, interceptado por Israel, foi impedido de seguir até a costa palestina.

A ação de Israel é baseada em seu controle militar sobre os acessos à Faixa de Gaza, sob justificativa de segurança nacional.

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