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Adolescente é morto a tiros ao sair da escola durante confronto na Vila Kennedy

Carlos Eduardo Santana, de 14 anos, foi baleado ao voltar da escola em meio a troca de tiros entre facções rivais na Zona Oeste do Rio.

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Carlos Eduardo, de 14 anos, foi baleado na Vila Kennedy ao voltar da escola; adolescente é mais uma vítima da violência armada no Rio.

O estudante Carlos Eduardo Santana, de apenas 14 anos, foi morto a tiros na tarde desta terça-feira (8), durante um intenso confronto armado entre facções rivais na comunidade da Pedra, em Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O adolescente foi atingido enquanto voltava da escola, com a mochila nas costas, e não resistiu aos ferimentos.

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De acordo com dados da plataforma Fogo Cruzado, Carlos Eduardo foi baleado na Rua Luís Americano, uma das principais vias da comunidade. Moradores socorreram o jovem e o levaram até a UPA da Vila Kennedy, mas ele não resistiu.

Confronto entre facções teria motivado tiroteio

Informações preliminares apontam que o tiroteio teria sido provocado por uma tentativa de invasão à comunidade por traficantes do bairro vizinho, Senador Camará. A disputa territorial entre facções criminosas segue gerando pânico e colocando vidas inocentes em risco, especialmente a de jovens moradores das favelas cariocas.

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O caso ainda está sendo investigado pelas autoridades, mas, segundo relatos de moradores, o tiroteio começou de forma repentina, em um momento de grande circulação de pessoas, incluindo estudantes e trabalhadores retornando para casa.

Cresce número de adolescentes baleados em 2025

Com a morte de Carlos Eduardo, o número de adolescentes baleados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro chega a 19 somente em 2025, de acordo com o monitoramento do Fogo Cruzado. O dado evidencia a exposição crescente de crianças e adolescentes à violência armada no estado.

Moradores e lideranças comunitárias da Vila Kennedy cobram maior presença do poder público e medidas urgentes para conter a escalada de violência que atinge áreas escolares e zonas residenciais.

Violência que atravessa a rotina escolar

A morte de Carlos Eduardo é mais uma tragédia entre tantas envolvendo crianças e adolescentes atingidos por balas perdidas ou confrontos entre criminosos e forças de segurança. Especialistas em direitos humanos alertam que a rotina escolar de muitos jovens fluminenses tem sido marcada pelo medo, tiroteios e deslocamentos sob risco constante.

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O corpo de Carlos Eduardo será velado nos próximos dias por familiares, que pedem justiça e paz para os moradores da comunidade.

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