Polícia
Justiça bloqueia redes sociais de Hytalo Santos e proíbe contato com menores de idade
Influenciador teve contas suspensas e conteúdos desmonetizados após denúncias de exploração e adultização de adolescentes em vídeos; MP também investiga pais dos menores

A Justiça da Paraíba determinou o bloqueio das redes sociais do influenciador Hytalo Santos, além de proibir o contato do criador de conteúdo com menores de idade citados no processo que investiga a exposição infantil em vídeos com teor sexual. A decisão, de caráter provisório, foi emitida a partir de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
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Além da suspensão das contas, o pedido da promotora Ana Maria França, que atua em Bayeux, também incluiu a desmonetização dos conteúdos publicados por Hytalo. A Justiça acatou o pedido, impedindo que o influenciador obtenha lucro com vídeos já publicados em plataformas digitais.
A ação tem como base denúncias de sexualização e adultização de adolescentes, incluindo a influenciadora Kamylinha Santos, de 17 anos, que aparece nos vídeos desde a infância e foi adotada por Hytalo aos 12 anos. A conta dela também foi desativada, segundo a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda, por envolvimento com publicidade de casas de aposta, algo proibido para menores.
A investigação ganhou visibilidade após o humorista Felca denunciar publicamente o conteúdo de Hytalo, acusando o influenciador de exploração de menores. Desde então, a conta principal de Hytalo no Instagram está fora do ar. Segundo o MP, a suspensão inicial da conta não partiu do órgão, mas foi mantida e ampliada por solicitação oficial.
De acordo com o promotor João Arlindo Côrrea, de João Pessoa, os investigadores apuram se os “presentes” oferecidos por Hytalo, como celulares, pagamento de aluguel e mensalidades escolares, estariam ligados à emancipação de adolescentes para permitir sua participação nos vídeos.
A emancipação, legalmente permitida a partir dos 16 anos com anuência dos pais, concede ao menor capacidade civil plena. No entanto, o MP investiga se houve indução ou manipulação de responsáveis legais para facilitar a presença dos menores nos conteúdos.
Segundo o promotor, 17 adolescentes aparecem nos vídeos de Hytalo Santos, a maioria já emancipada. Mesmo assim, os pais também estão sendo investigados, podendo responder por omissão na proteção dos filhos, caso se comprove que permitiram ou se beneficiaram da exposição imprópria.
O caso está sendo conduzido em duas frentes: uma em João Pessoa, sob responsabilidade do promotor João Arlindo, e outra em Bayeux, conduzida pela promotora Ana Maria França. Ambos os promotores já ouviram Hytalo Santos, que negou todas as acusações.
As vítimas não foram ouvidas novamente para evitar revitimização, segundo os promotores, já que seus depoimentos constam em inquéritos anteriores. O relatório da investigação deverá ser concluído na próxima semana.
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