Polícia

Mandante de duplo homicídio contra militares do Exército é preso no Centro do Rio

Crime ocorreu em abril, em Nova Iguaçu; vítimas foram encontradas carbonizadas em veículo na Baixada Fluminense

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta segunda-feira (2), o homem apontado como mandante do assassinato de dois sargentos do Exército Brasileiro, ocorrido no dia 4 de abril deste ano, no bairro Tinguá, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A captura foi realizada por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), no Centro do Rio, após trabalho de inteligência e monitoramento.

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As vítimas, os sargentos Matheus da Silva Souza e Ricardo Jefferson Moura Gomes, estavam lotadas no 25º Batalhão Logístico do Exército. Eles foram encontrados carbonizados dentro de um veículo incendiado, abandonado em uma área de mata na região. Laudos periciais confirmaram que ambos foram alvejados por disparos de arma de fogo antes de serem queimados. Um dos militares morreu ainda no local, enquanto o outro chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo as investigações da DHBF, o homem preso nesta segunda-feira era ex-companheiro de farda das vítimas. A motivação do crime teria sido uma dívida que o suspeito mantinha com um dos sargentos. A polícia apurou que o assassinato foi premeditado e contou com a participação de pelo menos outros quatro homens, ainda não identificados, ligados a uma milícia que atua na Baixada.

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De acordo com os agentes, os militares foram até o endereço do ex-colega quando foram surpreendidos por criminosos armados. Eles foram sequestrados e levados para uma área isolada, onde foram executados. Uma das vítimas, antes de morrer, chegou a relatar que ambos haviam sido sequestrados, o que reforçou a linha de investigação seguida pela delegacia.

Com base nas provas reunidas, a DHBF conseguiu identificar e localizar o mandante, contra quem foi cumprido um mandado de prisão temporária. As diligências continuam para identificar e prender os demais envolvidos no crime.

A Polícia Civil não divulgou o nome do preso, mas informou que ele já estava sendo monitorado desde o início das investigações.

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