Polícia

MPRJ denuncia Celsinho da Vila Vintém por tráfico e associação criminosa

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Celso Luiz Rodrigues, conhecido como Celsinho da Vila Vintém, pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A denúncia, feita pela 2ª Promotoria de Investigação Penal Territorial da Área Madureira e Jacarepaguá, foi aceita pela Justiça, que também decretou a prisão preventiva do acusado.

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Celsinho foi preso no mês passado durante uma operação conjunta do MPRJ com a Polícia Civil, envolvendo a 32ª DP (Taquara), a Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e a Subsecretaria de Inteligência (Ssinte). Na mesma ação, também foram denunciados o miliciano André Costa Barros, o “Boto”, que já está preso, e Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca” ou “Urso”, que segue foragido.

Segundo as investigações, Celsinho retomou sua ligação com a facção Comando Vermelho, da qual havia se afastado, para tentar reconquistar áreas dominadas por milicianos. A denúncia afirma que ele negociou diretamente com um grupo paramilitar e chegou a “comprar” o controle da Vila Sapê, em Curicica. A aliança resultou em um pacto entre o Comando Vermelho, a milícia local e integrantes da facção Amigos dos Amigos (ADA), com o objetivo de retomar territórios perdidos, especialmente na região de Santa Cruz.

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O MPRJ aponta que, no dia 10 de março de 2025, Celsinho teria ordenado a ocupação da Comunidade Dois Irmãos, em Curicica. Dias depois, em 17 de março, traficantes foram enviados à Gardênia Azul para reforçar a ocupação do território. A movimentação contou com o apoio de Edgar “Urso”, articulado por meio de videoconferência antes da formalização do acordo com a milícia, intermediado por André “Boto”.

O caso reforça o alerta sobre a crescente articulação entre facções rivais e milicianos no Rio de Janeiro, unindo forças em estratégias de controle territorial e enfrentamento a grupos concorrentes.

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