Sequestro de ônibus em Madureira já soma 78 casos em 2025: 10 veículos foram usados como barricadas nesta terça

A escalada da violência no Rio de Janeiro voltou a atingir diretamente a rotina da população nesta terça-feira (15), quando 10 ônibus foram sequestrados e usados como barricadas na Rua Edgard Romero, em Madureira, Zona Norte da cidade.

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De acordo com o Rio Ônibus, todos os motoristas tiveram as chaves dos veículos roubadas, e 15 linhas estão com o itinerário impactado.

Com os novos registros, o número de coletivos sequestrados em 2025 chegou a 78, evidenciando a gravidade da situação enfrentada diariamente por passageiros e profissionais do transporte público.

Segundo o consórcio, os ônibus usados nesta manhã pertencem a linhas que conectam bairros como Cascadura, Pavuna, Madureira, Acari, Castelo, Bonsucesso e Jardim América. A ação criminosa causou impacto direto também em duas unidades de saúde que atendem a região: uma teve o funcionamento completamente suspenso e a outra precisou interromper as atividades externas.

Ônibus sequestrados nesta terça (15)

• B11623 – linha 778 (Cascadura x Pavuna)
• B27217 – linha 940 (Ramos x Madureira)
• C27015 – linha 775 (Madureira x Jardim América)
• C27115 – linha SV774 (Madureira x Jardim América)
• D13043 – linha SV777 (Padre Miguel x Madureira)
• D86236 – linha 918 (Bangu x Bonsucesso)
• B32546 – linha 298 (Acari x Castelo)
• B32513 – linha 298 (Acari x Castelo)
• B44523 – linha 355 (Madureira x Praça Tiradentes)
• B44694 – linha 721 (Vila Cruzeiro x Cascadura)

Linhas impactadas na região

• 298, 355, SR355
• 685, SVA685, SVB685
• 774, SV774, 775
• 712, 721
• SV777, 778
• 918, 940

Em nota oficial, o Rio Ônibus voltou a cobrar ações efetivas das autoridades:

“Mais uma vez reiteramos o apelo às autoridades de segurança pública, ressaltando a necessidade urgente de se tomar providências para devolver o direito de viver em paz da população carioca.”

Os constantes ataques ao sistema de transporte coletivo não só colocam em risco vidas, como comprometem diretamente o direito de ir e vir de milhares de trabalhadores e estudantes. A situação demanda uma resposta imediata e coordenada entre os órgãos de segurança.