Política
Confusão na Câmara de Porto Alegre deixa seis feridos durante protesto contra privatizações
Confronto com gás lacrimogêneo e balas de borracha ocorreu após protesto contra projetos sobre concessão do DMAE e restrições aos catadores

Uma sessão tumultuada na Câmara Municipal de Porto Alegre, na última quarta-feira (15), terminou com ao menos seis pessoas feridas, incluindo um deputado estadual e cinco vereadores. O episódio ocorreu durante um protesto contra dois projetos que geraram forte reação popular: a concessão do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) à iniciativa privada e a restrição à atuação de catadores de recicláveis na cidade.
A confusão começou quando manifestantes tentaram entrar no plenário para acompanhar a votação. A presidente da Câmara, vereadora Nádia Gerhard (PL), acionou um protocolo de segurança que barrou a entrada do grupo, o que aumentou a tensão no local.
Com a escalada dos ânimos, forças de segurança usaram gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha para dispersar os manifestantes e os parlamentares que os acompanhavam. A vereadora Atena Roveda (PSOL) foi hospitalizada após ser atingida no rosto por spray de pimenta e nas pernas por estilhaços e balas de borracha.
O deputado estadual Matheus Gomes (PSOL), que também estava presente, confirmou pelas redes sociais que Roveda recebeu atendimento no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre, mas já se recuperava em casa na noite do mesmo dia.
Outro momento polêmico foi protagonizado pelo vereador Coronel Ustra (PL), que pediu permissão para “andar armado no plenário” caso a entrada dos manifestantes fosse liberada.
A sessão legislativa foi retomada pela liderança da Mesa Diretora por volta das 18h, mas durou menos de uma hora devido aos protestos e clima de instabilidade no local.
Vereadoras da oposição classificaram a atuação da Guarda Municipal como autoritária. A conduta dos agentes será analisada pela própria Câmara em uma apuração interna.
A Prefeitura de Porto Alegre, por meio do prefeito Sebastião Melo, determinou que a Secretaria Municipal de Segurança (Smseg) abra um Inquérito Preliminar Sumário (IPS) para apurar os fatos e possíveis abusos cometidos pela Guarda Civil Metropolitana durante a ação.
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