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Menino de 11 anos causa pânico em Saquarema com atos de violência

Moradores relatam medo e pedem ajuda das autoridades diante de recorrentes episódios envolvendo o menor, que vive em situação de vulnerabilidade familiar.

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Um menino de apenas 11 anos tem causado medo entre comerciantes e moradores de Saquarema, na Região dos Lagos, após ser apontado como responsável por diversos episódios de vandalismo e violência em espaços públicos e privados da cidade.

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O caso mais recente aconteceu na segunda-feira (14), quando ele invadiu um supermercado, quebrou objetos, jogou alimentos no chão e teria arremessado produtos contra clientes e funcionários.

Segundo informações da Polícia Militar, agentes do 25º BPM (Cabo Frio) foram chamados ao local e acionaram o Conselho Tutelar, que conduziu a criança de volta à residência.

“A população, os lojistas, os trabalhadores… ninguém aguenta mais”, disse a moradora Lili Couto.

Histórico de episódios preocupantes

Relatos apontam que o menino já teria agredido uma mulher grávida na região de Bacaxá, danificado uma viatura da PM e tentado tomar a arma de um policial. O comando do 25º BPM informou que os três episódios anteriores foram registrados e tratados individualmente. Como ocorreram em momentos diferentes e por equipes distintas, não há confirmação oficial se todos os casos envolvem o mesmo menor.

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Vulnerabilidade familiar preocupa moradores

Apesar do comportamento agressivo, muitos moradores relatam que a criança vende doces nas ruas e vive em condições de abandono, sendo criado em um ambiente familiar marcado por negligência e problemas emocionais. Há informações de que o menino tem irmãos menores e enfrenta sinais de distúrbios psicológicos não tratados.

“Já ajudei comprando doces para ele vender. É um menino que não tem a essência ruim, mas foi criado por uma família muito problemática. Acredito que ele tenha algum transtorno, e que precisa urgentemente de ajuda dos órgãos públicos”, afirmou uma moradora sob anonimato.

Debate sobre limites e responsabilidade

O caso tem gerado debates na cidade sobre os limites da atuação da polícia diante de menores em situação de risco social, além de questionamentos sobre a eficácia da rede de proteção à infância e adolescência no município.

Moradores clamam por ações urgentes de acompanhamento psicológico, assistência social e acolhimento para a criança e sua família. Apesar da pouca idade, o menor já acumula um histórico de episódios preocupantes, afetando a sensação de segurança e a rotina em diversas regiões de Saquarema.

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