Ambulante é preso por aplicar golpe de mais de R$ 3 mil em turista estrangeiro na Praia de Copacabana

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em flagrante, neste fim de semana, o ambulante Júlio Cesar de Almeida Barreto, acusado de aplicar um golpe em turistas estrangeiros na orla da Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio.

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Ele foi autuado por furto qualificado, conforme o artigo 155, §4º, incisos II e IV do Código Penal, após enganar um turista da Jamaica e subtrair mais de 600 dólares — o equivalente a cerca de R$ 3.500.

De acordo com a 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), a vítima caminhava pela praia quando foi abordada por dois vendedores de caipirinha. Após consumir a bebida, o turista foi induzido a realizar várias tentativas de pagamento no cartão de crédito sob a justificativa de erro na maquininha. Além disso, acabou entregando US$ 110 em dinheiro vivo. Só mais tarde percebeu que havia sido cobrado indevidamente em valores que somaram US$ 500 no cartão.

Ao constatar o golpe, o turista procurou a delegacia, que imediatamente iniciou buscas na região. Os agentes localizaram Júlio Cesar ainda na praia, portando uma bandeja de caipirinhas. Ele foi prontamente reconhecido pela vítima e encaminhado à unidade policial, onde recebeu voz de prisão.

Durante as diligências, os policiais civis também identificaram o segundo envolvido no crime: Alexsadro Júnior da Silva Barreto, que possui uma extensa ficha criminal, assim como Júlio Cesar. A identificação foi feita com o uso de uma ferramenta tecnológica de reconhecimento facial desenvolvida pelo SEPOL. A autoridade policial representou pela conversão da prisão em flagrante de Júlio Cesar em preventiva, além da prisão preventiva de Alexsadro, com base no risco de reiteração criminosa.

O caso expõe uma prática criminosa recorrente nas áreas turísticas do Rio e reacende o alerta sobre fraudes contra estrangeiros na capital fluminense. A ação rápida da Polícia Civil teve grande repercussão positiva: o turista elogiou a atuação dos agentes, destacando a agilidade na prisão de um dos golpistas e na identificação do comparsa.

A 12ª DP segue investigando o caso para identificar possíveis outros envolvidos em esquemas semelhantes.