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Arma usada para matar gari em MG era da delegada Ana Paula Balbino, diz laudo

Laudo da Polícia Civil confirma que o disparo que matou Laudemir partiu de arma apreendida na casa do casal. Delegada é investigada e segue em atividade.

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Arma apreendida na casa da delegada Ana Paula Balbino foi confirmada como a utilizada no assassinato do gari Laudemir Fernandes

O exame de balística realizado por peritos da Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que a arma usada para matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, foi a mesma apreendida na casa do empresário Renê da Silva Nogueira Junior, principal suspeito do crime e marido da delegada Ana Paula Balbino Nogueira.

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De acordo com as investigações, o revólver calibre .38 foi recolhido pela polícia no dia do crime, na residência do casal, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O calibre bate com o do disparo que atingiu a vítima e, após análises comparativas, os peritos confirmaram que se trata da arma de uso pessoal da delegada, e não da arma funcional da corporação.

Apesar da confirmação, Renê nega envolvimento no assassinato. Ana Paula, que é delegada da Polícia Civil de Minas Gerais, segue no exercício da função, mas é investigada pela Subcorregedoria da corporação, que instaurou um inquérito disciplinar.

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O laudo do Instituto Médico Legal (IML), incluído no inquérito, detalha que Laudemir foi atingido por um único disparo no abdômen, que atingiu órgãos vitais e causou hemorragia interna. A morte foi classificada como violenta e de natureza homicida, com indícios claros de ação intencional.

“O tiro provocou sangramento intenso e agravamento rápido do quadro clínico, levando a vítima à morte em poucos minutos”, diz trecho do documento.

Com a nova evidência balística, a Polícia Civil reforça o foco nas investigações sobre a origem da arma e o acesso que Renê poderia ter a ela, apesar da afirmação inicial da delegada de que o marido não teria autorização para manuseá-la.

O caso segue sendo tratado como homicídio doloso, e os próximos passos da investigação devem incluir oitivas de testemunhas, perícias complementares e possível responsabilização penal.

 

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