Polícia
De farda a foragido: PM mata homem em bar no Rio. Quem nos protege de quem deveria nos proteger?
O vídeo do crime, registrado por uma câmera de segurança do bar, dispensa interpretações

O que dizer de um policial militar que entra em um bar, armado, com copo de bebida em uma mão e pistola na outra, e mata um homem com frieza? O cabo da Polícia Militar Vinicius Rodrigues Pacheco, conhecido como “Lico”, de 37 anos, é agora um foragido da Justiça. Ele é acusado de assassinar a sangue frio o pintor Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos, durante um pagode em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na madrugada do último sábado (10).
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Sim, um trabalhador foi morto enquanto se divertia. E o autor do crime, segundo as investigações, é alguém que recebe salário público, treinamento, armamento e autoridade para proteger vidas. Mas que decidiu usá-los para ceifar uma.
O vídeo do crime, registrado por uma câmera de segurança do bar, dispensa interpretações: Vinícius caminha com tranquilidade. De bermuda, regata, chinelo, e embriagado ou não, ostenta uma arma de fogo como se fosse um troféu. De repente, estica o braço e atira. Sem discussão. Sem aviso. Sem chance.
O motivo, segundo investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), teria sido uma briga antiga. Uma rusga de bar, transformada em sentença de morte por um policial. Não um criminoso qualquer, mas um agente do Estado. Não um justiceiro, mas um executor.
A Justiça expediu mandado de prisão temporária, mas o PM está foragido. Enquanto isso, o Disque Denúncia pede ajuda para encontrá-lo. É irônico: a sociedade agora precisa se mobilizar para localizar um policial que deveria ser o símbolo da ordem.
Jorge Mauro era pintor. Um trabalhador. Tinha direito à vida, ao lazer, à segurança. Foi executado como se não fosse ninguém.
Denuncie. Porque calar agora é consentir.
Central Disque Denúncia: (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177
WhatsApp Anonimizado: (21) 2253-1177
Aplicativo: Disque Denúncia RJ
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