Operação Lei Seca autua mais de 560 motoristas por alcoolemia no fim de semana no Rio

A Operação Lei Seca autuou 567 motoristas por alcoolemia entre sexta-feira (27) e domingo (29) em todo o estado do Rio de Janeiro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira e apontam que o interior do estado concentrou as maiores taxas de infração, com destaque para os municípios de Petrópolis, Resende e Nova Friburgo.

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Ao todo, 4.178 condutores foram abordados nas 29 ações de fiscalização realizadas em diferentes regiões fluminenses durante o fim de semana. A média geral de alcoolemia foi de 13,6% — ou seja, aproximadamente um em cada sete motoristas parados dirigia sob efeito de álcool.

Petrópolis lidera em infrações

O pior índice do estado foi registrado em Petrópolis, na Região Serrana. Na noite de sexta-feira (27), a blitz flagrou 41 motoristas alcoolizados entre os 138 abordados, o que representa uma taxa alarmante de 29,7% — mais que o dobro da média estadual.

Resende e Nova Friburgo também preocupam

Em Resende, no Sul Fluminense, as operações ocorreram na sexta-feira (27) e no sábado (28). Foram abordados 341 motoristas, dos quais 74 estavam sob efeito de álcool, configurando uma taxa de 21,7%.

Já em Nova Friburgo, também na Região Serrana, as blitzes aconteceram no sábado (28) e domingo (29). Dos 289 condutores abordados, 30 testaram positivo para alcoolemia, o que representa uma taxa de 10,4%.

Alerta das autoridades

O alto número de autuações reforça a preocupação das autoridades com a reincidência de motoristas que insistem em dirigir após consumir bebidas alcoólicas, especialmente em regiões com histórico de acidentes viários graves.

A coordenação da Operação Lei Seca voltou a alertar para os riscos do consumo de álcool associado à direção e reiterou que as fiscalizações serão intensificadas ao longo do mês de julho, quando aumentam os deslocamentos rodoviários devido às férias escolares.

“Nosso objetivo é preservar vidas. A bebida e o volante jamais devem andar juntos. As taxas registradas neste fim de semana são inaceitáveis e mostram que ainda há muito trabalho a ser feito”, afirmou um porta-voz da operação.