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Política

Após denúncias em cemitério de São Gonçalo, vereador do PL diz que famílias estão “usando seus entes queridos para fazer política”

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A declaração foi feita durante sessão da Câmara Municipal, após denúncias de troca de corpos e sumiços no cemitério da cidade. Vereador é da base do prefeito Capitão Nelson (PL).

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Durante a sessão da Câmara Municipal de São Gonçalo, nesta terça-feira (17), o vereador Rodrigo Duarte (PL), da base do prefeito Capitão Nelson (PL), fez uma declaração polêmica ao comentar as denúncias de troca de corpos no Cemitério São Miguel, no bairro São Miguel, em São Gonçalo. Segundo o vereador, algumas famílias estariam “usando seus entes queridos para fazer política”.

A declaração foi feita durante um discurso do vereador Dejorge Patrício (PDT), que voltou a cobrar respostas da Prefeitura sobre os casos. Durante a fala, o vereador Rodrigo Duarte pediu a parte para o vereador Dejorge, onde se pronunciou sobre o assunto.

O mesmo afirmou estar consternado com a situação, mas criticou a postura de algumas famílias e opositores políticos.

“O que a gente fica muito triste é ver vocês da esquerda usando um momento triste, um momento de tragédia, para que as pessoas sirvam de palanque político para vocês. E as famílias que estão fazendo isso, tem até famílias que disseram que votaram no Capitão Nelson, são famílias que estão usando seus entes queridos para fazer política. Nós estamos consternados, tristes com a situação e querendo resolver o mais rápido possível”, afirmou o vereador.

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As denúncias incluem situações em que familiares, ao visitarem o túmulo de seus parentes ou ao tentarem realizar procedimentos de exumação, se depararam com restos mortais de outras pessoas no lugar. A Polícia Civil investiga o caso.

Quem é Rodrigo Duarte?

Rodrigo Duarte (PL) foi assessor parlamentar do então deputado federal Carlos Jordy (PL) e está em seu primeiro mandato como vereador em São Gonçalo, após assumir a vaga como suplente. Ele não foi eleito nas urnas, mas entrou na Câmara Municipal após a saída de outro parlamentar da base do prefeito Capitão Nelson (PL). Esta é, portanto, a sua primeira vez exercendo o mandato de vereador.

O mesmo tem um longo histórico de tentativas de ocupar uma cadeira legislativa. Ele disputou todas as eleições para vereador desde 2008 e, em 2016, tentou ser deputado estadual, sempre por partidos diferentes – PTB, PDT, PP, PRTB e, mais recentemente, PL.

Em todas essas ocasiões, não conseguiu se eleger diretamente, ficando sempre na condição de suplente — somente como candidato a deputado estadual que não conseguiu a suplência.

Ao longo dos anos, Rodrigo se envolveu em diferentes polêmicas. Em 2014, Rodrigo foi apontado como responsável por atropelar um cachorro e deixar o local sem prestar socorro ao animal, segundo relato da dona à polícia na época.

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Em 2017, foi acusado de agredir um pastor no Centro de Niterói por conta de uma dívida de R$ 40 mil. O caso foi parar na delegacia, onde o vereador alegou legítima defesa. A vítima, porém, acabou desistindo do processo, que foi arquivado.

Já em 2022, durante um comício do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Gonçalo, Rodrigo, que atuava como assessor do deputado federal Carlos Jordy (PL), acabou levando um soco e saiu sangrando após se envolver em uma confusão na carreata. Rodrigo estava dentro de um carro adesivado com fotos de Bolsonaro e de Lula atrás de grades. O veículo também tinha uma bandeira do Brasil estendida.

Em outubro de 2023, ainda assessor do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), Rodrigo participou de uma confusão após as sessões da CPMI do 8 de Janeiro. Filmando com o celular à mão, foi atingido por um tapa do deputado Rogério Correia (PT-MG), ocasionando a queda do aparelho, que atingiu a senadora Soraya Thronicke (União Brasil–MS) na cabeça. Jordy chegou a cogitar exonerá-lo, mas recuou após analisar as imagens.

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