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Laudo do IML aponta dificuldades na análise do corpo de Juliana Marins, morta na Indonésia

Embalsamamento na Indonésia dificultou exames mais precisos sobre a morte da brasileira, que caiu durante trilha no Monte Rinjani

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Equipes de resgate se preparam para içar o corpo de Juliana Marins a 600 metros de profundidade no Monte Rinjani, na Indonésia. (Foto: Divulgação/Equipe de Salvamento)

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro concluiu a segunda autópsia do corpo da brasileira Juliana Marins, de 36 anos, que morreu após cair em uma encosta durante escalada no Monte Rinjani, na Indonésia. O exame, obtido com exclusividade pelo G1, revela que o estado de conservação do corpo e o embalsamamento feito no exterior comprometeram a precisão da análise forense.

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Segundo o laudo, o procedimento de embalsamamento realizado ainda na Indonésia, antes do traslado do corpo para o Brasil, prejudicou a identificação de sinais clínicos importantes, como possíveis indícios de violência sexual, desidratação ou hipotermia, além de impedir a definição do horário exato da morte.

Juliana caiu por volta das 6h da manhã do dia 21 de junho (horário local) — 19h do dia 20, no horário de Brasília. Seu corpo foi encontrado quatro dias depois, após intensas buscas com drones e equipes de resgate, que mostraram que a brasileira foi sendo levada por encostas cada vez mais íngremes.

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Inicialmente, o corpo foi localizado a 200 metros da trilha, depois encontrado a 400 metros e, no momento do resgate, estava a uma distância entre 500 e 600 metros do caminho original.

A família de Juliana ainda aguarda respostas mais conclusivas sobre as circunstâncias do acidente. O laudo pericial agora integra o inquérito que apura as causas da queda e a atuação dos guias que acompanhavam a brasileira na trilha.

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