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Polícia

Megaoperação mira rede milionária de tráfico de armas do Comando Vermelho

Um dos principais alvos da operação é Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”,

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A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro realizaram, nesta terça-feira (13), uma grande operação conjunta para desarticular um esquema de compra e distribuição de armamentos destinados ao Comando Vermelho. A ofensiva mira uma rede interestadual de traficantes e fornecedores de armas de fogo que atuavam em diversas regiões do país.

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Ao todo, foram expedidos 22 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão em cinco estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rondônia, Paraíba e Mato Grosso. Até o momento, seis pessoas foram presas. As investigações indicam que a quadrilha movimentou cerca de R$ 5 milhões na aquisição e transporte das armas, que eram posteriormente enviadas a comunidades dominadas pela facção criminosa no Rio de Janeiro.

Um dos principais alvos da operação é Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, apontado como uma das lideranças do tráfico de armas e drogas no Rio. A atuação interestadual da facção chama atenção das autoridades e é considerada um dos fatores que favorecem o fortalecimento da organização criminosa.

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O promotor Bruno Bezerra, do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO), comentou sobre o envolvimento de traficantes de outros estados com lideranças do Comando Vermelho. Segundo ele, criminosos de fora vêm ao Rio de Janeiro e, devido à “expertise” no tráfico de drogas e armas, são acolhidos pelas lideranças locais.

“Consta, por exemplo, nessa investigação que Luiz Carlos, conhecido como ‘Da Roça’ ou ‘Zeus’ da Muzema, teria sido acolhido por grandes lideranças do Comando Vermelho. Já citei aqui o Doca, mas há outros traficantes mencionados, como o ‘Abelha’, que, em razão dos serviços prestados, foi agraciado com o domínio da região da Muzema”, afirmou o promotor.

 

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