Polícia
Médico é alvo de investigação após morte de paciente em São Gonçalo
Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão; medicamentos vencidos foram encontrados na clínica

A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu, nesta sexta-feira (16), mandados de busca e apreensão contra o médico Armando Marins, investigado pela morte de uma paciente após um procedimento estético para varizes em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Armando, que também é ex-vereador da cidade, não foi encontrado em casa, em Niterói, nem na clínica onde realizava atendimentos.
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Priscilla dos Santos Nascimento, de 42 anos, procurou a clínica inicialmente para realizar um tratamento de emagrecimento. Após se dizer insatisfeita com os resultados, foi convencida pelo médico a aplicar espuma nas varizes, procedimento realizado em 7 de março. Dias depois, ela passou mal e morreu em decorrência de uma infecção.
Durante a ação, agentes da 78ª DP (Fonseca) encontraram na clínica medicamentos vencidos e armazenados de forma inadequada. Segundo as investigações, há indícios de que esses produtos possam ter sido utilizados no procedimento realizado em Priscilla. O prontuário médico da paciente também não foi localizado, levantando suspeitas de tentativa de fraude documental.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Gabriel Martins, “os autos já trazem o relato de funcionários de que o medicamento estava vencido e violado”. Além disso, foi determinada pela Justiça a suspensão do exercício da medicina por parte de Armando Marins, bem como a retenção de seu passaporte.
Outra linha de investigação apura se o médico, que se apresenta como endocrinologista, tinha autorização para realizar procedimentos invasivos no local. Consulta ao banco de dados do Conselho Federal de Medicina revela que Marins não possui especialização registrada, sendo apenas clínico-geral.
Priscilla era estudante de Serviço Social e iniciou o tratamento após recomendação do irmão, que também havia sido paciente do médico. Segundo a família, ela pagou cerca de R$ 3 mil entre consultas e o procedimento estético. A enfermeira que testemunhou o caso afirmou que Priscilla pediu reembolso antes de ser convencida a fazer o novo tratamento.
A Polícia Civil segue com as investigações para apurar responsabilidades e eventuais crimes contra a saúde pública e contra a vida.
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