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Criminosos usaram pasta de dente para apagar digitais após amarrar policial civil durante assalto em Niterói

Criminosos usaram pasta de dente para apagar digitais após amarrar policial civil durante assalto em Niterói

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Dois homens armados invadiram a casa de um policial civil na madrugada desta sexta-feira (16) na Rua Delegado Waldir Guilherme, no bairro Ilha da Conceição, em Niterói.

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O crime, registrado pelo 12º BPM como apoio à Polícia Civil, chama atenção pela frieza dos criminosos, que usaram pasta de dente para tentar apagar as impressões digitais deixadas na fita usada para amarrar a vítima.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima, lotada na 135ª DP (Itaocara), dormia quando foi surpreendida pelos invasores, que usavam toucas e se identificavam como colegas, em aparente tentativa de criar confusão ou intimidar. Eles exigiam a localização de armas, munições, dinheiro e objetos de valor.

Diante da negativa do policial sobre a existência de cofre ou quantia em espécie, ele foi agredido com tapas e chutes, teve a boca e os braços amarrados com fita adesiva e foi forçado a apontar onde estavam os armamentos.

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Os bandidos fugiram levando três armas de fogo pertencentes à corporação, um revólver Taurus calibre .38 mm, uma pistola 9 mm e uma pistola .40 mm (sem registro no sistema), além do distintivo funcional, uma pulseira, um cordão, um casaco da Polícia Civil e a identidade funcional da vítima.

Antes de fugir, os criminosos trancaram o policial dentro do banheiro, amarrado com fita adesiva. Segundo relato, os homens chegaram a passar pasta de dente sobre a fita, na tentativa de dificultar a coleta de impressões digitais na perícia, o que reforça a hipótese de que a ação foi planejada com cuidado.

Apesar de ferido, o policial conseguiu se arrastar até um cômodo onde os criminosos haviam deixado uma faca, cortou as amarras e acionou o 190. A guarnição da Polícia Militar encontrou a vítima com a fita ainda enrolada no pescoço.

A perícia foi realizada por agentes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, e o caso foi registrado na 76ª DP (Centro de Niterói). A Polícia Civil investiga a possibilidade de que os criminosos tivessem informações privilegiadas, já que sabiam exatamente o que procurar na residência. Até o momento, ninguém foi preso.

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